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fevereiro 10, 2012

No primeiro dia de greve dos Policiais Militares, civis e bombeiros do estado do Rio, em Teresópolis a adesão foi tímida. O comando grevista, na véspera, decidiu em assembléia que 30% do efetivo da Polícia Civil continuaria trabalhando, enquanto Policiais Militares deveriam cruzar os braços, dentro dos próprios quartéis, enquanto a Força Nacional e o Exército, cuidariam da segurança, cumprindo o protocolo de ações para situações desse tipo. Os bombeiros atuariam numa espécie de operação padrão, atendendo os serviços essenciais à população. A presidenta Dilma Roussef disponibilizou 14 mil homens do exército e 300 da Força Nacional, porém o Comando da Polícia Militar do Estado descartou a necessidade diante da normalidade dos trabalhos. 
Em Teresópolis a coisa também não funcionou como o previsto pelo movimento grevista. Cerca de 20 policiais e bombeiros, em seu dia de folga, estiveram reunidos na praça ao lado dos quartéis em Pimenteiras. Segundo eles, seus companheiros apoiam o movimento porém temem punições e represalhas em caso de se recusarem a ir para as ruas. No Rio, 11 mandados de prisão foram expedidos contra os líderes do movimento grevista, mais de 100 contra aqueles que transgrediram o regulamento e 14 policiais foram presos ao se recusarem a trabalhar. Todos os preseos serão encaminhados para o presídio de Bangu. Para saber mais, clique aqui. O Secretário de Segurança Pública de Teresópolis, Sgt. Marco Antônio da Luz, explica o esquema montado pela Guarda Municipal para o caso do movimento grevista, com os desdobramentos dos acontecimentos, ganhar a adesão dos policiais teresopolitanos:
Sec de Segurança de Teresópolis fala sobre o esquema de segunrança da Guarda para atuação durante a greve da PM por badarts no Videolog.tv.

ACAMPADOS
Na praça ao lado dos quartéis, em Pimenteiras, Policiais e Bombeiros montaram um acampamento em vigília pelo movimento grevista.
Somente aqueles que estão de folga permaneceram no local. Todos os serviços foram prestados normalmente em Teresópolis.

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