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abril 13, 2011


 TRAPALHADAS TELEVISIVAS 
Com 18 mil da Prefeitura, produtores vacilam e TV Cidade é obrigada a veicular direito de resposta da oposição
A Prefeitura de Teresópolis vem investindo na veiculação de matérias relativas ao governo na imprensa local. Segundo o Diário Oficial do Município, a TV Cidade, Canal 9, só nesse mês, faturou cerca de 18 mil reais a troco de produção e veiculação do material pertinente. Porém, graças às trapalhadas nossas de cada dia, numa das matérias entituladas "Informe e Ação da Prefeitura de Teresópolis", o editor acabou deixando passar uma fala do Prefeito que teria sido excluída se critérios mais estratégicos servissem de base para a produção da matéria. Na matéria, o prefeito Jorge Mário teria se referido ao autor da CPI, Marcus Vinicius Ramos, que procurou a emissora que retirou de imediato a matéria do ar e concedeu ao popular Marcão seu devido direito de resposta.
Marcão, que é o autor do pedido da CPI que foi instaurada com o auxílio da pressão popular pela Câmara, se sentiu ofendido ao tomar conhecimento do vídeo que estaria sendo exibido pela TV Cidade onde, ao comentar sobre a CPI, o Prefeito teria se referido a sua pessoa como um falso radialista, irresponsável, inescrupuloso, covarde e mentiroso. O alcaide ainda se mostrou disposto a procesar o radialista. Agora, a troco da "inocência" do editor, a TV Cidade passará a veicular um vídeo como direito de resposta onde o radialista lembra alguns dos supostos indícios de irregularidades que teriam sido cometidos pelo governo e que lhe inspiraram a investir no pedido de uma Comissão Parlamentar de Inquérito.
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Oposição malhando o Prefeito às custas do próprio governo? Não tem preço.
Para todas as outras coisas use Mastercard.
Forte candidato ao Prêmio Pérolas 2011.
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MANIFESTAÇÃO ANTI BULLYING EM TERESÓPOLIS
Massacre em Realengo provoca reações também em Teresópolis
O lamentável ocorrido na Escola Tasso da Silveira,em Realengo, onde um ex-aluno executou a tiros 12 jovens na sala de aula, tem gerado uma série de manifestações em todo o Brasil. Na última segunda, 11 de abril, foi a vez dos estudantes de Teresópolis irem a rua em protesto contra tamanha violência.
O atirador que se suicidou após o ato covarde, dois dias antes do crime gravou um vídeo onde "justifica" a ação como uma forma de reação a prática de bullying que teria sofrido anos antes na mesma escola. Durante o manifesto, várias foram as citações a respeito dessa prática "não rara" nas escolas.
Estudantes e professores se encontraram na Praça da Matriz de Santa Tereza e seguiram em passeata até a Praça Olímpica onde fizeram orações e homenagearam, através de uma chamada nominal, todas as vítimas do massacre de Realengo.
A emoção gerada pelo lamentável fato ocorrido no Rio, fez com que as lágrimas pudessem ser vistas com frequência nos rostos dos jovens manifestantes que clamaram por um basta a violência. No vídeo abaixo, alguns momentos do manifesto:
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Imagens: Jordana Domingos
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 CPI TERESÓPOLIS OUVE MICHELANGELO PIMENTEL
Secretário de Fiscalização de Obras defendeu contratações emergenciais e negou denúncias de práticas de corrupção no governo
Na última terça, 12 de abril, a CPI da Câmara de Vereadores de Teresópolis ouviu o atual Secretário de Fiscalização de Obras da Prefeitura, Michelangelo Pimentel. Em relação a polêmica das obras da RW na cidade, Michelangelo disse que realmente a qualidade e a prestação de serviços deixou muito a desejar, o que gerou a insatisfação do Prefeito, tanto que o governo decidiu abrir uma sindicância para apurar todos problemas, porém, alertou o secretário, todo esse processo é burocraticamente lento.
 Sobre as contratações emergenciais da RW e da Vital durante o período da catástrofe de 12 de janeiro, Michelangelo disse que era uma questão de vidas em risco e que naquele momento esse era o foco principal que motivou o poder público. Sobre a denúncia a respeito de homens da Prefeitura trabalhando em obras da RW, Michelangelo informou que isso pode ocorrer desde que a intervenção não faça parte da planilha da obra, ou seja, se a empresa foi contratada para fazer uma drenagem, não existe nada que impeça que a Prefeitura faça uma pavimentação, por exemplo. 
 Michelangelo foi questionado também a respeito das relações e a influência do ex-Secretário de Governo, José Alexandre, no governo. O Presidente da CPI, Dr. Habib, perguntou a respeito da suposta cobrança realizada pelo ex-secretário José Alexandre de 10% sobre os valores dos contratos com as empreiteiras. Michelangelo disse desconhecer tal prática e também negou conhecer qualquer atividade de corrupção no governo. No vídeo abaixo, alguns dos mais importantes trechos do depoimento:
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CPI TERESÓPOLIS OUVE PAULO MARCHESINE
Ex-secretário negou vínculos com a RW e negou denúncias de corrupção no Governo
Na última terça, 12 de abril, a CPI da Câmara de Vereadores de Teresópolis ouviu o ex-Secretário Paulo Marchesine. Inicialmente nomeado Secretário de Obras e Serviços Públicos, Marchesine passou a ocupar o cargo de Secretário de Fiscalização de Obras da Prefeitura, até se afastar do governo no final de 2010. A respeito de sua proximidade e a suspeita de sociedade com Sr. José Ricardo, proprietário da RW, Marchesine disse que a relação era apenas profissional e que tal sociedade não existe. 
 O Relator da CPI, Vereador Marcelo Oliveira, questionou Marchesine a respeito de alguma delação premiada onde o mesmo teria sido citado. O ex-Secretário disse desconhecer o assunto. A delação premiada é um benefício legal concedido ao criminoso delator que colabora com uma investigação, entregando seus companheiros. Marcelo ainda questionou as atividades na fiscalização das obras que a primeira vista não aparentam eficácia. Marchesine disse que tudo o que pode ser realizado nesse sentido, foi feito, porém existem limites de ações previstos em lei. O ex-secretário negou ter trabalhado em qualquer obra particular do Prefeito Jorge Mário e que só conhece a loja da primeira-dama através de uma fotografia que viu num jornal. Questionado a respeito do preço real do metro quadrado do apartamento adquirido pelo Prefeito Jorge Mário, Marchesine disse desconhecer o apartamento e que tal medição só poderia ser feita através de uma análise técnica que carece de dados específicos. 
 A respeito da suposta cobrança de percentual nas obras contratadas, Marchesine negou sua participação e disse não acreditar que o Prefeito ou qualquer Secretário ou fiscal tenha participado do suposto esquema. Sobre a atuação do ex-secretário José Alexandre, Marchesine disse que ele tinha superioridade hierárquica no governo e que trabalhava no sentido de interlocutor do poder executivo. Marchesine disse desconhecer a cobrança por parte do José Alexandre de um percentual de 10% em cima do valor contratado pelas empreiteiras e novamente negou qualquer participação nesse tipo de benefício. Questionado a respeito da existência da prática de corrupção no governo Jorge Mário, Marchesine disse: “Não posso lhe informar, senhor Presidente.” Finalizando a reunião, o Presidente da CPI, Vereador Habib Tauk, alertou que se fossem detectadas mentiras no depoimento, Marchesine seria processado e preso por falso testemunho. O Presidente abriu espaço para que o depoente, nesse sentido, fizesse as alterações que julgasse cabíveis, porém Marchesine se manteve firme em tudo que foi dito. Nos vídeos abaixo, os trechos mais importantes do depoimento:
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DA SÉRIE PÉROLAS DA TV
Paulinho Vilhena escarra na cara do Rafael Cortez

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