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setembro 14, 2008


Nathan tem 13 anos mas fala dos seus problemas e da vida com uma sabedoria que ultrapassa os limites do seu tempo. Até pouco tempo atrás a vida dele como a de qualquer criança porém há cerca de 2 anos atrás as coisas começaram a mudar.
Nathan começou a passar muito mal e perdeu muito peso. Seus pais procuraram um médico e foi então que descobriram que um câncer havia se apoderado do seu filho. Leucemia Melóide Crônica. Desespero, lágrimas, noites em claro... quem nesse mundo acha que essas coisas podem acontecer conosco? Mas acontecem. Nathan é apenas mais um entre os milhares de casos de crianças portadoras da doença. A leucemia mielóide crônica é uma doença adquirida (não hereditária) e envolve o DNA na medula óssea, portanto não está presente no momento do nascimento.

Os cientistas ainda não compreendem o que produz essa alteração no DNA de pacientes com esse tipo de leucemia. Essa alteração, proporciona uma vantagem às células malignas em termos de crescimento e sobrevivência, isto é, devido a mudança no DNA, as células doentes passam a ter maior sobrevida que os glóbulos brancos normais, que leva a um acúmulo no sangue. Diferente da leucemia mielóide aguda, a leucemia mielóide crônica permite o desenvolvimento de outras células normais na medula óssea, sendo essa distinção importante da leucemia mielóide aguda, pois explica a progressão menos severa da doença.


A freqüência da doença aumenta com a idade, passando de aproximadamente um caso a cada 1 milhão de crianças nos primeiros dez anos de vida, a um caso em cada 100 mil indivíduos aos 50 anos e a um caso em cada 10 mil indivíduos acima de 80 anos. O comportamento da doença em crianças e adultos é similar, no entanto, o resultado de um transplante de células-tronco hematopoéticas é melhor em indivíduos mais jovens.

A leucemia mielóide crônica está associada a sintomas que se desenvolvem, em geral gradualmente, e os pacientes apresentam certo mal-estar, cansaço fácil e podem notar falta de fôlego durante atividade física. Podem apresentar palidez devido à anemia; desconforto no lado esquerdo do abdômen devido ao baço aumentado (esplenomegalia); suor excessivo, perda de peso e intolerância a temperaturas mais altas.


Os médicamentos conseguem apenas estabilizar a doença e somente um transplante de medula óssea pode curá-la. Qualquer pessoa entre 18 e 55 anos com boa saúde poderá doá-la. Esta é retirada do interior de ossos da bacia, através de punções e se recompõe em apenas 15 dias.
Tudo seria muito simples e fácil, se não fosse o problema da compatibilidade entre as medulas do doador e do receptor. A chance de encontrar uma medula compatível pode chegar a UMA EM UM MILHÃO, ou seja, suficiente pra quem tem fé!


Por isso, são organizados Registros de Doadores de Medula Óssea, cuja função é cadastrar pessoas dispostas a doar. Quando um paciente necessita de transplante, esse cadastro é consultado. Se for encontrado um doador compatível, ele será convidado a fazer a doação.
Para o doador, a doação será apenas um incômodo passageiro. Para o doente, será a diferença entre a vida e a morte.



Preparamos um vídeo que fará parte da Campanha SOS NATHAN 2, sendo exibido em todas as TVs que abraçarem a campanha. E a estréia, é lógico, é aqui na BADARTS:


O vídeo também está no YouTube:

http://br.youtube.com/watch?v=ROow19eq4vs


Pratique a Cidadania

Estaremos por lá registrando mais essa celebração da vida.


Um comentário:

Anônimo disse...

meu deus! o que merece uma criança dessas passar por tudo isso? e depois que a medicina cura, consola, minora dores e sofrimentos os insensatos vociferam - graças a deus!!!