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junho 01, 2008

NOSSA TERESÓPOLIS - PRIMEIRA PLENÁRIA
(por Bruno Gargiulo)

Aconteceu na última segunda-feira, 01 de junho, a primeira Plenária do Movimento Nossa Teresópolis. No lotado Auditório do Clube de Diretores Lojistas, diversos participantes expuseram o que vêm sendo feito nos grupos de trabalho e coordenadores expuseram a sua organicidade e colocaram sua cara à tapa para críticas e sugestões.

Muito falou-se em dar uma resposta aos descrentes das intenções do Movimento, e para os que insinuam através da boca pequena e via órgãos de “imprensa” que há intenções políticas partidárias visando as eleições municipais de outubro, tudo foi veementemente recharçado por todos os idealizadores. O Movimento é político, óbvio, porque mobiliza o cidadão, mas não é ligado a nenhuma política partidária, e ninguém concorrerá a nenhum pleito em outubro. E mais uma vez foi deixado claro que todos os políticos, candidatos ou não, serão bem vindos, desde que venham para somar e não para se promover.

Deve ter sido por isso que foram notadas algumas ausências de pessoas que perderam uma grande oportunidade de tirar suas dúvidas em relação ao movimento, e de criticá-lo já que toda a coordenação ficou à disposição e ouviu muitas críticas sobre suas ações, principalmente por não responder a tantas críticas e por não colocar o Movimento mais próximo da população, correndo o risco de o rotularem de elitista e feito apenas por “Patrões”.


Foi constatado e respondido que é preciso aproximar-se mais das camadas mais populares, e algumas ações sociais serão feitas, mas a ênfase maior e atos como atendimento ao cidadão, só serão feitos após as eleições, por motivos óbvios. E para tentar diminuir a fama de elitismo, foi anunciado que algumas plenárias poderão ser feitas em praças públicas e alguns pastores e lideres religiosos que foram convidados a estar ali presentes se prontificaram a disseminar informações ali assistidas (lembrando que o Movimento é inter religioso). Estes Líderes foram apontados em pesquisas como as pessoas que mais inspiram confiança na população. Além deles, se cada cidadão que participa conseguir uma adesão e disseminar a idéia para seu próximo, e este próximo fizer o mesmo será mais fácil atingir todos.

Novos GTs (grupos de trabalho) deverão ser criados, e o de meio-ambiente foi subdividido em quatro subgrupos. Tudo foi apresentado por representantes de cada GT, e algumas providências práticas já foram tomadas como o mutirão de limpeza proposto pelo fotógrafo Léo Bittencourt.

Mas a principal ação até o momento é a coleta de assinaturas para emenda à Lei Orgânica do Município de Teresópolis, que já foi encaminhada à Câmara dos Vereadores e deverá entrar em votação em 2 turnos a qualquer momento. Pela proposta, qualquer que seja o prefeito eleito, ele terá noventa dias para elaborar um plano de metas e ações baseado em indicadores de problemas apurados, sendo que este plano deverá ser diuvulgado, e ser o mais transparente possível. A primeira votação à emenda deve acontecer já nas próximas semanas, mas assinaturas ainda estão sendo colhidas na sede do Movimento à Calçada da Fama e das principais Associações como ACIAT, SINCOMERCIO e Teresópolis Convention & Visitors Bureau e Clube de Diretores Lojistas. Será feito uma mobilização para que a população assista ao vivo aos dois turnos das votações, inclusive com a instalação de telões na praça ente a prefeitura e a Câmara de Vereadores, para quem não conseguir entrar no plenário.


Relatórios à parte, a minha opinião é a seguinte: criticar uma idéia é muito fácil. Propôr novas idéias que contribuam de fato para o desenvolvimento sustentável de nossa cidade é que é verdadeiramente complicado. Por isso é importante que as críticas sejam feitas de maneira honesta, sem a pretensão derrubar quem mostra uma realidade não muito agradável por “populistas” de plantão, mas que são de fato a nossa realidade. Muito conhecimento e inteligência canalizados para interesses próprios não contribuem para o desenvolvimento do coletivo. Isto é Percebido claramente quando é contrastado uma proposta aberta de construção de uma nova mentalidade, de uma nova cidade auto sustentável, de uma idéia que deu certo em cidades com situações muito piores que a nossa, como Medellin, Bogotá, São Paulo e Rio de Janeiro, e que vem sendo adaptada rapidamente para uma realidade teresopolitana, porque está sempre disposta a ouvir quem deseja contribuir, com os que desejam apenas mostrar a má intenção dos seus idealizadores, e que insistem em permanecer com as mesmas estratégias de desmoralização, intimidação, e desacreditar o que na opinião deles proprios não é uma boa idéia, por que não partiu do seu lado, e esquecendo-se que quando o assunto é Teresópolis, não há lados, há uma cidade de milhares de habitantes que implora por desenvolvimento.

A estes resta pedir que continuem com seu trabalho, pois é assim, expondo seus defeitos, que correções de rumo poderão ser feitas, e mesmo sem ter a itenção de somar, eles acabam por mostrar a todos que é possível acreditar numa verdadeira mudança que não é feita de discursos e de feitos que hoje pecam por um modelo falido de de gestão, como nos mostrou os indicadores iniciais coletados por idôneos centros de pesquisas, contestados por quem resiste acreditar na realidade e por dados desmentidos apenas por uma questão de conveniência política. Estes indicadores formularão metas a serem alcançadas pelo GTs. E após atingí-las novo indicadores serão formulados. Queiram estes senhores ou não o Movimento Nossa Teresópolis não deve ser dissipado, porque é feito em ciclos sempre renováveis. Sempre pode-se fazer melhor, por melhor que esteja a situação.


Como já dito, novos indicadores serão mostrados e o IBOPE já foi contratado pra realizar uma pesquisa com uma amostragem de 500 pessoas da população de Teresópolis. E então eu pergunto: Será o IBOPE também de competência e idoneidade duvidosos? Esperemos os resultados e principalmente a itensidade das contestações dos resultados para saber.

O mais importante é que uma nova consciência de novos cidadãos teresopolitanos está sendo formada. Chamem-me de ingênuo, utópico ou do que mais quiserem. Só não me culpem por omissão.

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