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março 28, 2015

Enquanto isso, na Câmara...
Jornalista entra na mira do líder do governo
Wanderley Peres tem sido alvo do plenário do legislativo municipal após retomar sua postura crítica adormecida pelos anos de atuação pelo governo. Partiu do líder do governo na Câmara, Dr. Carlão (PMDB) todos os pedidos de informações referentes ao ex-secretário de cultura e também ao Grupo Diário, onde é fundador e um dos colunistas. A partir de agora, a Prefeitura deverá fornecer à Câmara toda a documentação pedida, o que inclui valores de contratos que vem desde a época que o grupo ainda publicava o Diário Oficial do Município. A gráfica do grupo também teve sua documentação requerida pois de acordo com as denúncias recebidas por Carlão, estaria com seu funcionamento irregular, tal como o novo prédio que estaria ferindo a Lei de Zoneamento do município. 

 Quanto à acusação de que teria o responsável pelo município ter deixado de receber mais de dez milhões de reais destinados pelo Governo Federal à ajuda pela tragédia de 2011, Wanderley informa que a carapuça está mais para o ex-secretário de Turismo, Michel Al-Odeh.

Em sua página no Facebook, Wanderley Escreveu

NOTA OFICIAL - WANDERLEY PERES
Na última terça-feira, 17-03-2015, a Câmara Municipal aprovou quatro pedidos do vereador dr. Carlão tendo como alvos o jornal O DIÁRIO DE TERESÓPOLIS e o articulista Wanderley Peres, ex-secretário municipal de Cultura. Além dos questionamentos contra o jornal, feitos ao chefe do Executivo Municipal, os vereadores estão querendo saber também sobre o período em que estive secretário municipal de Cultura, especialmente sobre a peça Macunaíma, e se respondo alguma ação cível, criminal ou administrativa.
Torno público o meu repúdio às maquinações do vereador líder do prefeito na Câmara, que mancomunado com membros da administração municipal intentam de forma vil contra a minha pessoa. E, em virtude do aproveitamento político que os aliados do corrupto governo Arlei vem produzindo com o criminoso procedimento do dr. Carlão, vereador que está condenado e com os direitos políticos cassados por utilizar-se da máquina pública para empregar parentes de vereadores na Câmara Municipal, que o mantém no cargo, venho a público esclarecer:
COM RELAÇÃO À PEÇA MACUNAÍMA E A MULTA QUE A PREFEITURA TERIA RECEBIDO:
1. A peça de teatro de rua “Macunaíma” é uma atração contratada pelo Ministério da Cultura, através da Funarte, e foi apresentada em Teresópolis pela entidade Aldeia Viva. A secretaria municipal de Cultura apenas apoiou o evento, como é de sua obrigação, e em atendimento à Lei Municipal 3197, que determina expressamente independer de autorização da municipalidade a apresentação de artistas em via pública.
2. A inusitada decisão dos artistas de se despirem para a troca de cena não teve o aval da municipalidade, e devem ser esses artistas e sua companhia de teatro responsabilizados pelos seus atos, ou então o seu patrocinador, a Fundação Nacional de Artes, que é órgão federal destinado ao desenvolvimento de políticas públicas de fomento às artes visuais, à música, ao teatro, à dança e ao circo.
COM RELAÇÃO À SITUAÇÃO CIVIL E CRIMINAL DO CIDADÃO WANDERLEY PERES JACINTO:
1. O articulista do jornal O DIÁRIO não está sofrendo nenhuma ação civil, criminal ou administrativa por atos praticados, inclusive enquanto secretario de Cultura do município de Teresópolis.
2. Existe, no entanto, um “providencial” pedido da Procuradoria Geral do Município, feito no último dia 11 de março de 2015, às vésperas da referida sessão da Câmara, onde a Procuradora Rosilda Carvalho solicita ao juízo de direito da Comarca a inclusão do nosso nome no polo passivo de uma ação em que a municipalidade move contra um ex-prefeito.
3. Distribuída em 2013, e já em fase de julgamento contra o réu único Jorge Mario Sedlacek, a referida medida judicial trata de improbidade administrativa cometida pelo ex-prefeito por desatenção a diretrizes estabelecidas em convênio que firmou com o Ministério do Turismo, que repassou recursos ao município através da secretaria de Turismo, da qual Wanderley Peres nunca fez parte, e portanto não pode ser responsabilizado pela prestação de contas de tal convênio.
4 – Fica evidente que todo esse empenho e determinação do temerário governo Arlei Rosa e aliados tem o objetivo claro de intimidar o trabalho jornalístico fundamental desenvolvido por nosso espaço diário ao longo dos últimos meses. Não é demais lembrar que por diversas vezes a falta de transparência e o excesso de medidas arbitrárias que marcam a trajetória do atual governo foram expostas para toda a população através de produções jornalísticas do nosso veículo de imprensa, que não sucumbiu às onerosas e abastadas dispensas de licitação feitas pela prefeitura. Perseguir e intimidar para calar essa é a proposta do decadente governo municipal, do qual fazem parte e dele se beneficiam, de forma promíscua, os vereadores que o apoiam e com ele trapaceiam a população.
Finalizando, informo que buscarei os recursos legais para conter o ímpeto da quadrilha que se estabeleceu no governo Arlei, e noticio de antemão que providenciaremos as medidas de praxe para que a ardilosa trama não fique impune ou se repita com outros que também ousem desafiar o criminoso modelo político instalado na prefeitura.
Teresópolis, 20 de março de 2015.
Give peace a chance.

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