PICUINHA ENTRE PILOTOS EXPÕE CORPORAÇÃO
Essa semana o governo estadual atribuiu o vazamento dos vídeos que geraram a polêmica sobre a ação policial na favela do Rola, em Santa Cruz, a uma desavença entre os pilotos Adonis Lopes e Ronaldo Ney Barbosa. Adonis chefiava o Serviço Arepolicial (SAER) da Polícia Civil e passou a ter desentendimentos com Ney que acabou sendo desligado. Para se vingar, Ney estaria divulgando vídeos de algumas ações policiais polêmicas. Os registros foram feitos pelos helicópteros da polícia e ganharam projeção nacional através do programa Fantástico, da Rede Globo. Na matéria, o cerco policial que tinha a incumbência de capturar o traficante Matemático e que acabou com o bandido morto e com várias casas atingidas pelos disparos que partiram do helicoptero.
Com a divulgação das imagens, a Chefe de Polícia Martha Rocha admitiu que a ação foi um exagero enquanto o procurador-geral de Justiça, Mafan Vieira, a considerou um desastre. Com o afastamento imediato do piloto Adonis, que comandava a ação, muitos sairam em sua defesa sob a alegação de que nenhum inocente saiu ferido. Enquanto a polêmica dividia opiniões, um novo vídeo surgia, expondo mais uma vez os policiais. Dessa vez, os soldados aparecem forjando o resultado de uma operação na mesma favela, que acabou com cinco mortos. Nas imagens, gravadas por uma câmera instalada no capacete de um dos policiais, os soldados atestam que um dos mortos estava desarmado e o carregam para perto dos corpos dos traficantes armados.
O piloto Ronaldo Ney, que estaria publicando os vídeos, está sendo investigado pelo Ministério Público por ter ficado com 120 mil reais de alunos que pagaram por aulas de pilotagem que não foram ministradas. A expectativa é que novos vídeos surjam nas próximas semanas...
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