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agosto 19, 2011


SAÚDE EM PANE
Funcionários da saúde pressionam e Câmara aponta para o fim do contrato com a Fibra
Com os salários atrasados, funcionários da Saúde de Teresópolis estiveram na Câmara de Vereadores na noite dessa quinta, 18 de agosto, em busca de uma intermediação para a solução do problema que, segundo os próprios, vem acontecendo desde que a Prefeitura concedeu as OS's (organizações sociais) a gestão da Saúde em Teresópolis. 
Uma comissão foi recebida pelo Presidente da Casa, vereador Cleyton Valentim, que junto com os Vereadores Dr. Habib, Dra. Claudia, Waguinho e Claudio Mello ouviram os relatos dos profissionais que apontaram a implementação da gestão das OS's como o maior problema no setor. O Vereador Waguinho lembrou da culpa da Câmara que na época da aprovação da lei, o fez sem uma prévia análise da Comissão de Saúde. O edil também lembrou que o único que votou contra foi o Vereador Claudio Mello que apontou para os problemas existentes em outras cidades que adoraram o mesmo sistema de gestão.
A situação caótica da política na cidade contribuiu para o problema. Hoje, a pasta da Saúde ainda não conta com um Secretário, isso após 15 dias do Prefeito interino, Vereador Arlei, ter assumido a Prefeitura. Oficialmente, a explicação para a demora se dá pelo fato da dificuldade de encontrar um nome que assuma a Secretaria e responda pelos problemas que ela enfrenta. Extra-oficialmente, a explicação se daria pelo fato do novo secretário ter que se submeter a indicação, por parte de Vereadores, de alguns nomes para a Secretaria. 
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Durante a sessão, o Vereador Ademir Enfermeiro entrou em contato com o Prefeito interino que abriu espaço em sua agenda para um encontro com os profissionais. Arlei garantiu que o pagamento será realizado ainda nesta sexta-feira e que o atraso se deve ao fato da Organização Social (OS) Fibra ter emitido notas fiscais erradas. “As contas da Prefeitura estão comprometidas e solicitamos que, a partir de agora, tudo seja feito de forma bem detalhada. Não tenho nenhum interesse em atrasar os pagamentos, mas eu não posso assumir erros, da mesma forma que os profissionais da saúde não podem ficar sem receber seus salários, pois a saúde depende deles”, afirmou Arlei, reforçando que está seguindo a determinação do Ministério Público, que pede que a OS detalhe todos os gastos.

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