Teresópolis em Debate

 CPI DA REGIÃO SERRANA NA ALERJ

Tricano, Anaíza Malhardes e Antônio de Pádua são ouvidos pelos deputados

A CPI da Alerj ouviu na manhã dessa sexta, 5 de agosto, o ex-prefeito Mário Tricano que negou a declaração do secretário estadual do Ambiente, Carlos Minc, a respeito do incentivo a ocupação irregular que teria ocorrido em seu governo. Apesar disso, Tricano assumiu que deu cerca de seis mil certidões de posse para pessoas que estavam morando em situação irregular para que, no futuro, outro prefeito regularizasse a situação. 

Para a deputada Janira Rocha, essa é uma confissão de culpa. Em seu site (clique aqui) a deputada destaca que o ex-prefeito com isso teria feito "uso da população carente para fazer política". O deputado Luiz Paulo destacou a falta de programas habitacionais de qualidade em Teresópolis. O ex-prefeito se defendeu dizendo que, em suas três gestões, construiu muitas moradias, a ponto de dizer que na cidade "cada casa tem uma pedra do Tricano". 

 Ouvida no mesmo dia, a promotora Anaíza Malhardes, da 1ª Tutela Coletiva de Teresópolis, informou que hoje Teresópolis conta com cerca de 11.460 moradias situadas em áreas de risco, o que equivale a um total de 50 mil pessoas vivendo sob perigo na cidade. "Este é um alerta desesperado. Em quatro meses virão as chuvas de novo, talvez pioradas pelo aquecimento global. Pode ser que tenhamos mais problemas", disse a promotora aos deputados.

 O engenheiro responsável pela polêmica construção das casas populares no Bairro do Fischer, Antônio de Pádua, também foi ouvido a respeito do ocorrido durante o governo Petto naquele local onde as construções sucumbiram diante da instabilidade do terreno e da má qualidade do serviço.

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VALE DA LUA

Descida de bike no Vale da Lua pelas lentes da GoPro

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DEPUTADO E VEREADOR SE DEFENDEM

Jorge Mário e José Alexandre serão processados por suas declarações - garante Deputado

Nilton Salomão e Cláudio Mello publicaram notas oficiais a respeito do vídeo veiculado na TV Cidade, canal 9 da RCA,  onde o então prefeito de Teresópolis, Jorge Mário, definiu como “trama diabólica” supostamente protagonizada pelos dois, o polêmico episódio da delação premiada dos responsáveis pela RW Construtora junto ao MP. O Deputado e o Vereador tiveram seus nomes citados pelos próprios depoentes numa declaração registrada num cartório de Rio das Ostras que os colocou como protagonistas de um suposto caso de coação e tráfico de influência que ainda teria o apoio do ex-deputado Biscaia e do ex-presidente do PT Teresópolis, José Carlos Porto. O documento abre margem também para uma interpretação de como vazariam as informações de depoimentos sigilosos do MP para a imprensa.

 Em sua nota, Claudio destaca que tal documento não tem valor jurídico e negou a prática dos crimes citados pelo alcaide. “O prefeito tenta desviar o foco, afirmando que o registro em cartório tem o condão de transformar uma mentira em verdade. Talvez essa conduta seja apropriada para alguém que não consegue distinguir uma da outra, aliás o que tem sido uma prática do prefeito em seu mandato”- alfinetou o petista. Já o Deputado Nilton Salomão disse que acionará judicialmente não só o Prefeito como seu ex-secretário de governo, José Alexandre, que, pela internet, teria seguido a mesma linha de raciocínio do alcaide em suas publicações a respeito do assunto. Para conferir as duas notas na íntegra, clique aqui.
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TERESÓPOLIS
Vista da torre do Mirante da Fazendinha

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