Páginas

fevereiro 12, 2011

 Celebre seus instintos.
___________________


UM MÊS APÓS O PESADELO
O Jornal O Diário de Teresópolis desse final de semana trouxe uma entrevista com o Secretário de Meio Ambiente e Defesa Civil, Flávio Castro que esclareceu algumas polêmicas a respeito de toda a catástrofe causada pela chuva de 12 de janeiro.

Já na capa, o Jornal fez um balanço dos números da tragédia que após um mês já soma 1.593 casas interditadas ou destruídas, 759 pessoas morando em abrigos, 420 barreiras na cidade e interior, 373 óbitos confirmados, 223 pessoas desaparecidas e 19 corpos ainda não identificados.

Flávio lembrou que se trata da maior tragédia climática da história do Brasil e que, diferente do que se previa, nenhuma das áreas consideradas de risco registraram sequer deslizamentos com as chuvas de 12 de janeiro. O Secretário disse que num primeiro momento a Defesa Civil interditou cerca de 4.500 residências como precaução pois no momento não haviam chances de se fazer uma avaliação mais precisa mas com o passar do tempo as vistorias passaram a ser mais precisas e e hoje já são 1.593 as residências interditadas, número esse que ainda pode sofrer alterações.
Nos casos de demolição dos imóveis, a Prefeitura, via Defesa Civil, faz um relatório junto com o Departamento de Recursos Humanos Minerais do Estado. Uma vez constatado que o caso pede realmente a demolição, o proprietário é chamado pela Secretaria de Governo do Estado que faz a avaliação do imóvel e paga para que o mesmo adquira uma moradia em local seguro, construa ou utilize o aluguel social até sair o apartamento do Minha casa Minha Vida.
A respeito da informação de que bairros seriam evacuados, Flávio disse que isso não ocorrerá e que nas áreas mais atingidas, como o Caleme, 50 casas encontram-se interditadas, porém não existe nenhuma área que ficará interditada para sempre.Ao todo, 420 barreiras de grande porte cairam no município.
Flávio lembrou que, uma semana antes da tragédia, sobrevoou a cidade no intuito de mapear novas áreas de risco. O Secretário lembrou que quando assumiu a pasta o ex-Secretário se mostrou preocupado com a situação que vinha se agravando nas últimas décadas através das construções nas encostas e nos leitos dos rios. Flávio destacou a importância do trabalho voluntário que foi imprescindível durante a crise. Centenas de pessoas vieram de todas as partes do Brasil e também de outros países no intuito de ajudar. "Eram 200 daqui e 200 de fora, tanto que tivemos que montar uma equipe só para organizar essa situação"- disse o Secretário.
A respeito dos boatos de que a Prefeitura estaria encobrindo o número real de mortos, Flávio explicou que isso não passa de lenda. "Não tem porque a Prefeitura ficar escondendo até porque os Bombeiros fazem o resgate, o corpo vai para a DP que passa o número para muita gente, tudo devidamente acompanhado por um juiz que fica de plantão acompanhando todo esse processo."- disse Flávio. 
_________________________

NEIL SEDAKA AO VIVO?
Só aqui no BADARTS

Nenhum comentário: