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setembro 08, 2008

Semana passada um candidato a vereador tentou bancar o esperto na calçada da fama. Ele parou sua moto de som nas proximidades do ponto turístico em plena hora do rush e ali ficou por cerca de 15 minutos com o som ligado o que é proíbido por lei e dali só saiu após ligarmos para o Cartório Eleitoral (27425083) e denunciar o fato. Em segundos (sim, eu disse segundos) os fiscais chegaram ao local e acabaram com a festa de mais um que acha que está acima da lei.
Que sirva de exemplo.



A criação do Município de Teresópolis se deu no dia 6 de julho de 1891, num ato realizado na Praça da Igreja da Matriz de Santa Tereza e dois fatos contribuiram muito para esse acontecimento. Primeiro foi a transferência da capital do Estado, de Niterói para Teresópolis. Sim, Teresópolis já foi capital do nosso Estado e foi em função disso que se fez o contrato para a construção da estrada de ferro.

Esses dois acontecimentos foram as molas propulsoras para a criação do município e foi o Governador Francisco Portella que nomeou o primeiro Governo de Teresópolis, na época chamdo de "Intendência Municipal" que sob a presidência do Barão de Mesquita, respondeu provisoriamente pela administração do município até fins de 1892 quando foi eleita sua primeira Câmara Municipal, responsável, até 1913, pelo poder executivo.

Nessa época, e até bem pouco depois de 1930, os chamados candidatos "oficiais", apoiados pelo Governo, jamais saíam derrotados. A oposição, é evidente, nem sempre se conformava com a derrota que era, por tradição, inevitável e em 1922 decidiu prticipar apenas "simbolicamente" das eleições e então descobriu que seus candidatos haviam recebido apenas 1 voto cada. Veja o resultado das eleições de 1922 em Teresópolis:
Para Presidente do Estado:

Raul Fernandes - 589 votos
Feliciano Sodré - 1 voto


Para Prefeito:

Sebastião da Fonseca Teixeira - 590 votos
Henrique Fernando Claussen - 1 voto










Normalmente trazemos curiosidades e novidades porém hoje abriremos espaço para um assunto que tem sido notícia em nossa cidade, sendo discutido, por vezes, de maneira errônea.

MENINGITE

É uma inflamação das meninges, membranas que envolvem o encéfalo e a medula espinhal. Pode ser causada por vírus ou por bactéria, a qual é a mais comum. A meningite meningocócica é causada pela bactéria Neisseria meningitidis ou Neisseria intracelullaris. o meningicoco é uma bactéria do tipo diplococo que só causa a doença no ser humano, não infectado outros animais.

É uma doença que, de acordo com as estatísticas, ataca mais as crinças menores de 18 meses, pois não tem seus anticorpos tão desenvolvidos para sua defesa, mas o adulto corre também os seus riscos. A transmissão é feita pelo contato direto com secreções da garganta ou do nariz de pessoas portadoras ou convalescentes. Estas pessoas liberam os agentes etiológicos no ar que podem ser inspirados por outros indivíduos e causar a doença. Felizmente, os meningococos não sobrevivem muito na atmosfera. Sintomatologia O período de incubação é de dois a dez dias. A doença meningocócica evolui em três etapas: nasofaríngea, septicêmica ou meningococcêmica e meningítica. A fase nasofaríngea é normalmente pouco sintomática, mas é o ponto de partida para as formas evolutivas da doença. Os sinais gerais são: febre, mal-estar, falta de apetite, náuseas e vômitos. A fase septicêmica ou meningococcêmica caracteriza-se pelo aprecimento da febre, calafrios, dores musculares e toxemia.

Geralmente, aparecem lesões cutâneas purpúricas. O último estágio evolutivo da infecção é a meningite meningocócica, em que ocorre a inflamação das meninges, com fortes dores de cabeça, dores no pescoço e nas costas, rigidez na nuca, confusão mental, etc. O corpo assume posturas de defesa contra a dor, para evitar o estiramento doloroso dos nervos que saem da medula espinhal. Pode ocorrer ainda aumento ou diminuição do ritmo cardiorrespiratório. Profilaxia e Tratamento As principais medidas profiláticas que devem ser tomadas são: utilização de pratos, talheres e copos bem lavados; dar preferência a utensílios descartáveis; evitar ambientes abafados onde há aglomerações de pessoas; isolamento dos doentes em hospitais especializados. Existem vacinas contra a meningite, mas, como apresentam algum tipo de problema, nenhuma delas é amplamente utilizada. As mais conhecidas são desenvolvidas em Cuba, Noruega e Estados Unidos. Todas protegem apenas contra o meningococo do tipo B e não são eficientes em crianças com menos de quatro anos, justamente as que mais necessitam. O tratamento, muito demorado pela dificuldade de se fazerem os antibióticos atingirem as meninges, é feita com penicilina, tetraciclina e cloranfenicol. Lembre-se: Nunca use remédios sem prescrição médica.

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