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março 29, 2007

O QUE QUERÍAMOS VER NO CIRCO


Semana passada fui no tal Circo estacionado lá no cagadouro eqüino do alto. Acho que a maior emoção que esse circo pode proporcionar está no preço do seu ingresso. Descobri minha aptidão para a arte circense ao conseguir chegar ao topo da arquibancada com meu filho nos braços sem levar um tombo. Não imaginava que a interatividade ali beirava o suicídio. Acho que depois que a Globo mostrou no Fantástico o Cirque du Soleil a coisa pra esses circos de beira de estrada ficou meio sem graça. Ainda mais agora que não podemos mais torcer para que o leão coma seu domador. Os animais estão proibidos nos circos brasileiros. Apesar disso pude ver algumas figuras expoentes da política Teresopolitana na platéia. Sem leões, sem elefantes, sem macacos, a única coisa que me distraía era meu filho pedindo pra ir embora. Eis que surge o globo da morte. Duas motos girando dentro de um globo de aço. No ápice do número eles abrem portas laterais e a impressão que dá é que as motos iriam cair em cima da platéia. Não caíram. Preciso aprender a ouvir mais minha prole.
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