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junho 19, 2013

O Rio de Janeiro receberá o reforço de blindados e homens da Força Nacional, nessa quarta, contra onda de manifestações que vem crescendo a cada dia em várias capitais do país. Em São Paulo, os manifestantes atacaram a prefeitura, fazendo com que os guardas se refugiassem dentro do prédio que foi pichado, depredado e só não foi invadido graças ao sistema de grades de segurança que resistiu aos ataques. E se na véspera os repórteres da TV Globo cobriram a logo da empresa para evitar o pior, nessa terça a Record não teve tanta sorte e teve uma van incendiada pelos manifestantes.
Na IrlandaAustrália, nos Estados Unidos e em mais 25 países, milhares de manifestantes foram as ruas em apoio aos brasileiros. 
Os manifestos ganharam o apoio de todos os brasileiros que só se dividem em relação ao uso da violência. Para o jornalista Ricardo Boechat, "Eu sou a favor de Arranhar carro de autoridade, jogar ovo, revolta, quebra-quebra. Vandalismo o cacete. Vandalismo é matar meu filho dentro de um hospital por falta de atendimento. Revolta não é vandalismo"- disparou Boechat que ainda lembrou as promessas não cumpridas sobre as Casas Populares em Teresópolis.



Em Teresópolis, dois manifestos foram marcados. O primeiro acontece no dia 20, com concentração na Praça Olímpica a partir das 17h rumo à Câmara e o segundo no dia 27, com mo mesmo horário, local e itinerário.
Pela internet, mais de 3 mil pessoas confirmaram presença, porém um fato novo pode frustrar em parte os planos dos manifestantes. Da Câmara de Vereadores, surge a informação sobre a interdição parcial do prédio ocorrida pela Defesa Civil, devido aos problemas estruturais causados pela demolição de um prédio vizinho. A sessão da última terça foi cancelada devido ao fato e é provável que na quinta também não haja movimentação no plenário.


UM TERESOPOLITANO EM APUROS
A depredação da ALERJ ocorrida durante os manifestos que vem ocorrendo no Rio, gerou um prejuízo estimado em cerca de dois milhões de reais. Os policiais foram obrigados a recuar para dentro do prédio diante da multidão dos revoltados. Entre as atribuições do legislativo, está a de fiscalizar o governo do estado, o que não tem sido feito a contento.
Vários pedidos de CPI esbarraram na maioria dos deputados que apoiam o governo, entre eles o teresopolitano Nilton Salomão (PT) que votou contrário a todos os pedidos da oposição. Durante a campanha para prefeito de 2012, questionado por esse comportamento na ALERJ, Salomão disse que o interesse maior era manter uma boa relação com o governo em busca de vantagens para Teresópolis.

PLANTÃO DO JORNAL NACIONAL

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