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julho 13, 2012

Em 13 de julho de 1985, Bob Geldof, vocalista da banda Boomtown Rats, promoveu o Live Aid. O concerto beneficente em prol das vítimas da fome na Etiópia, na África, foi realizado em Londres (Inglaterra) e na Filadélfia (EUA), simultaneamente. Participaram da empreitada o Led Zeppelin, Rolling Stones, Queen, U2, Black Sabbath, Dire Straits, Bob Dylan, Paul McCartney, The Who, Elton John, David Bowie, Eric Clapton, The Pretenders, Elvis Costello, entre muitos outros astros da música. Em dezesseis horas de shows foi arrecadado o equivalente a cerca de 120 milhões de reais. Desde então esse ficou conhecido como o Dia do Rock.


Liberdade, atitude e o volume lá no alto. Mais que um gênero musical, o rock é um estilo de vida que sempre desagradou os mais conservadores. Em seu berço, nos idos de 50, ele provocou muita polêmica ao seduzir a juventude que, até então comportadíssima, passou a dançar freneticamente nos salões.
Estava preparado o terreno para a ascensão do Rei do Rock que levava bandos de piriquitas a loucura com o seus pélvicos remelexos. Elvis foi proibido de se apresentar em várias cidades e a pressão dos conservadores chegou a fazer com que as TVs só o mostrassem da cintura para cima. Na sequência vieram os Beatles que arregaçaram a porteira para a invasão britânica que trouxe os não menos brilhantes Rolling Stones, Kinks e The Who.
Considerada pelos puristas como na sua melhor fase, a chamada década de Ouro, que vai de 63 a 74, revelou bandas que são o que há de melhor no mercado até hoje. Jimi Hendrix, Led Zeppelin, Neil Young e Janis Joplin continuam conquistando ouvintes até hoje. Em meio a guerra o rock deixou sua simpática marca da paz e do amor mas também transgrediu as regras ao completar a maldita tríade ao lado das drogas e do sexo. Filho do blues com o folk e o jazz, o rock seguiu copulando e dessas misturas, ao longo das décadas, surgiram dezenas de sub-gêneros.
No Brasil, o rock que começou imitando os gringos, não demorou a encontrar sua identidade e hoje, já adulto, ele também já conta com várias vertentes de experimentações. Mutantes, Secos e Molhados, Raul Seixas... quem poderia imaginar que uma banda de rock no Brasil pudesse ganhar 150 mil reais por show?
Nós pesquisamos, ouvimos músicos, amantes do rock e tentamos sintetizar tudo em exatos 50 minutos que vão de Big Joe Turner até o Restart, passando por muita coisa boa e trazendo o assunto pro contexto teresopolitano. Nos vídeos abaixo, o programa na íntegra:
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Proposta Indecente (versão Terê)
Tava lá o segurança na labuta até que aparece um cidadão ineteressado hein... bom, se você for maior de 18 anos, assista:


Dica do Delex

Agenda do Rock em Terê:
Final de semana TOP do rock na cidade:


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