PRESIDENTA E GOVERNADOR NA MIRA
Enquanto a imprensa nacional acompanhou a tragédia na serra, em janeiro de 2011, ambos fizeram questão de visitar as cidades atingidas e em Teresópolis declararam que as primeiras casas populares seriam entregues às vítimas em Dezembro do mesmo ano. Passou dezembro, virou o ano, caminha-se para a segunda metade de 2012 e nem um tijolo foi erguido. Vários entraves impedem que os recursos cheguem às vítimas com a mesma fluidez que os fazem parar nas cuecas cada dia mais largas dos que enxergam o desenvolvimento da sociedade pela ótica do umbigo. Diante de mais um drama causado pela chuva, o clima de revolta bate a porta, graças a essa sofrida experiência.
O assunto foi lembrado na sessão da Câmara de Vereadores dessa terça, 10 de março. Waguinho, do PSC, disse que caberia até um minuto de silêncio graças as promessas não cumpridas. Dra. Cláudia fez um apêlo para que os Vereadores se mobilizem em busca de soluções práticas para a inércia. Cláudio Mello, do PT, saiu em defesa do Governo Federal e culpou a cidade e o estado pelo problema. O Major Anderson propôs que a Câmara passe a estudar formas do próprio município construir as casas populares.
A VIDA IMITA A ARTE
KDINHO
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