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abril 25, 2011

DEPOENTE CRITICA CPI E APONTA OS CAMINHOS
Para jornalista, CPI parece não querer chegar a lugar nenhum
Wanderley Peres, ex-Secretario de Cultura, foi um dos depoentes na CPI da Câmara de Vereadores que investiga supostos indícios de irregularidades do Governo Municipal. Seu filho, Wanderley Junior, também depôs no mesmo dia e para ambos a convocação para o depoimento teria sofrido interferências que nada tem a ver com o bom andamento das investigações. O fato é que a relação dos dois com o Predidente da CPI, Dr. Habib, anda estremecida desde que o edil começou a aparecer na capa do Jornal O Diário, de propriedade da família Peres, em manchetes envolvendo alguns escândalos da sua gestão frente a Presidência da Câmara de Vereadores, durante o biênio 2009/2010. Na época, a TV Diário que transmitia as Sessões da Câmara, chegou a ter seus cabos cortados, por determinação da presidência. De lá para cá ficou cada vez mais evidente a picuinha entre o político e o orgão de imprensa que agora, com Habib presidindo a CPI, foi convocado para prestar esclarecimentos. No Facebook, Wanderley, logo após depor, publicou suas considerações sobre o fato, apontando as fragilidades da CPI e listando quem deveria mais ainda não foi convidado para falar o que sabe aos parlamentares. 
 "Os vereadores descobririam, certamente, os crimes que "estariam procurando", se ouvissem o ex-servidor Claret, que fez a denúncia do DO-RJ falso no Tribunal de Contas do Estado; ou o ex-secretário de Administração, Carlos Eduardo, responsável pelo setor de licitação na época da suposta fraude; o chefe da licitação, da época, Igor; o dono da RW Construtora, que "não construiu" diversas obras para as quais foi contrada; o vice-prefeito Roberto Pinto, que denunciou Jorge Mario ao Ministério Público Estadual, apontando para supostas irregularidades no governo, ainda em 2009; a presidente do Sindicato dos Servidores Públicos Municipais, Lourdes, que denunciou a secretaria de Obras e Serviços Públicos por estar utilizando pessoal da prefeitura para execução de obras contratadas de terceiros; o corretor de imóveis que teria vendido ao prefeito o apartamento que ele diz ter comprado por R$ 200 mil e que teria custado cerca de R$ 1 milhão e, entre outros, a agência de automóveis que vendeu os carros importados ao prefeito." - disparou o jornalista.

Um comentário:

glaristhon disse...

corretissímo! e muito oportuno.