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Nada@Ver

O BadArts e o Trollresópolis apresentam:
Nesse programa, fomos até Petrópolis conhecer o Pastor Arnaldo, um dos personagens mais polêmicos e cômicos da atualidade, criação do humorista Arnaldo Taveira que vem ao longo dos últimos anos lapidando a criação.
Com pregações regadas à cerveja e palavrões, os vídeos do Pastor vem incomodando muita gente no meio religioso devido ao humor escrachado com que trata do assunto. "Falta um freio pra religião no Brasil. Hoje a bancada evangélica dita as regras e as consequências disso todos já conhecem. Eu sou contra o preconceito, a discriminação"- explicou Arnaldo que, numa análise histórica, considera a fusão da religião com a política um péssimo negócio.
Muitas vezes amaldiçoado pelos que acreditam num Deus vingativo, graças às características desbocadas e sarcásticas do personagem, Arnaldo lembra que cerca de metade dos milhares de fãs que o Pastor conquistou são evangélicos e todos entendem a essência das piadas. "Gosto de pessoas inteligentes. Acho engraçado quando surgem os que criticam mas que sequer conhecem o livro sagrado da sua religião"- disse o humorista que, pelas redes sociais, já não consegue responder todos os fãs do personagem, tamanho o volume do assédio. 
Casado e pai de 2 filhas, Arnaldo grava na sala de casa os vídeos do Pastor. "Espero eles dormirem pra começar gravar" - nos contou o humorista que já recebeu até ameaças de morte pelo personagem.
 Num papel que vive sumindo, ele anota as idéias que vão surgindo. Com um lápis de olhos ele desenha o bigode. "É como o óculos do Clark Kent. Um pequeno detalhe que faz toda a diferença"- compara.
Com fãs do Oiapoque ao Xuí, Arnaldo passou a investir mais na idéia. Um dos "fiéis" da IEPG saiu de Tocantins para ajudar o humorista nessa empreitada. Pelo site da IEPG (clique aqui pra conferir), camisas com estampas alusivas ao personagem passaram a ser vendidas. "Hoje isso paga boa parte das minhas contas" - disse Arnaldo que instalou a estamparia na área de serviço da casa.
Um dos projetos que o artista está prestes a colocar em prática, é o das apresentações ao vivo, ao estilo stand up. Ele também se prepara para apresentar um festival de rock em Tocantins e em junho tem encontro com o Pastor Caio Fábio em Brasília.
 
Humor inteligente, desbocado e sarcástico, digno de mentes abertas. Nos vídeos abaixo, a matéria  que será exibida no programa Nada@Ver, na Diário TV, numa versão ainda com palavrões:


Reportagem: Luciano Zimbrão
Fotos e Vídeos dos bastidores: Nathan Lopes




Nessa edição, um pouco da história de um marco do cinema moderno, nos 35 anos do Star Wars, e os bastidores do show do Leoni em Teresópolis.





Nessa edição do Nada@Ver, a II Parada Gay de Teresópolis, os teresopolitanos do Six Seven Hate no festival multicultural da Lapa e o II Kdinho Fest.





Em 13 de julho de 1985, Bob Geldof, vocalista da banda Boomtown Rats, promoveu o Live Aid. O concerto beneficente em prol das vítimas da fome na Etiópia, na África, foi realizado em Londres (Inglaterra) e na Filadélfia (EUA), simultaneamente. Participaram da empreitada o Led Zeppelin, Rolling Stones, Queen, U2, Black Sabbath, Dire Straits, Bob Dylan, Paul McCartney, The Who, Elton John, David Bowie, Eric Clapton, The Pretenders, Elvis Costello, entre muitos outros astros da música. Em dezesseis horas de shows foi arrecadado o equivalente a cerca de 120 milhões de reais. Desde então esse ficou conhecido como o Dia do Rock.


Liberdade, atitude e o volume lá no alto. Mais que um gênero musical, o rock é um estilo de vida que sempre desagradou os mais conservadores. Em seu berço, nos idos de 50, ele provocou muita polêmica ao seduzir a juventude que, até então comportadíssima, passou a dançar freneticamente nos salões.
Estava preparado o terreno para a ascensão do Rei do Rock que levava bandos de piriquitas a loucura com o seus pélvicos remelexos. Elvis foi proibido de se apresentar em várias cidades e a pressão dos conservadores chegou a fazer com que as TVs só o mostrassem da cintura para cima. Na sequência vieram os Beatles que arregaçaram a porteira para a invasão britânica que trouxe os não menos brilhantes Rolling Stones, Kinks e The Who.
Considerada pelos puristas como na sua melhor fase, a chamada década de Ouro, que vai de 63 a 74, revelou bandas que são o que há de melhor no mercado até hoje. Jimi Hendrix, Led Zeppelin, Neil Young e Janis Joplin continuam conquistando ouvintes até hoje. Em meio a guerra o rock deixou sua simpática marca da paz e do amor mas também transgrediu as regras ao completar a maldita tríade ao lado das drogas e do sexo. Filho do blues com o folk e o jazz, o rock seguiu copulando e dessas misturas, ao longo das décadas, surgiram dezenas de sub-gêneros.
No Brasil, o rock que começou imitando os gringos, não demorou a encontrar sua identidade e hoje, já adulto, ele também já conta com várias vertentes de experimentações. Mutantes, Secos e Molhados, Raul Seixas... quem poderia imaginar que uma banda de rock no Brasil pudesse ganhar 150 mil reais por show?
Nós pesquisamos, ouvimos músicos, amantes do rock e tentamos sintetizar tudo em exatos 50 minutos que vão de Big Joe Turner até o Restart, passando por muita coisa boa e trazendo o assunto pro contexto teresopolitano. Nos vídeos abaixo, o programa na íntegra:
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